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20/02 - Condsef pressiona por instalação de GT´s e reajuste em benefícios de servidores do Executivo

A Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) voltou a cobrar do Ministério do Planejamento a instalação imediata dos grupos de trabalho (GT´s) firmados em acordo e que garantem discussão para reestruturação de carreira de diversos setores. O GT dos servidores do Arquivo Nacional, por exemplo, chegou a ter Portaria publicada no Diário Oficial da União no dia 9 de dezembro de 2008. Mas a instalação do grupo não aconteceu e a Portaria tem validade até 9 de abril deste ano. Com o tempo correndo e sem qualquer avanço nas negociações, os servidores não admitem o descaso com suas reivindicações. Outro tema que a Condsef não quer deixar para depois é a negociação para reajustar os benefícios dos servidores do Executivo. Alguns congelados há quase duas décadas, os valores dos auxílios-alimentação, creche e contrapartida dos planos de saúde são considerados vergonhosos. É reclamação constante dos servidores do Executivo e a Condsef trata como uma das prioridades no processo de negociação deste ano.



A entidade quer que o Planejamento instale imediatamente uma agenda para negociar esses benefícios. Dos cerca de R$ 37 bilhões cortados do orçamento este ano, algo em torno de R$ 24 bi eram rubricas que poderiam custear os reajustes dos auxílios. A Condsef quer debater a manutenção desses valores que estavam previstos em orçamento para que os servidores do Executivo passem a contar com valores condizentes aos pagos a servidores do Legislativo e Judiciário.

“A diferença nos valores dos auxílios nos Três Poderes é gritante”, destaca Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef. “Os valores pagos aos servidores do Executivo estão fora da realidade. Temos que complementar nossa alimentação com nosso salário, pois o valor pago não cobre sequer a metade do mês”, reforça. Em Brasília, o auxílio-alimentação do Executivo gira em torno de R$ 161. Em outros estados esse valor chega a ser menor. Enquanto isso, no Legislativo e Judiciário, o valor médio do auxílio supera os R$ 600. 






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