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17/03 - Na Agricultura, gestores revelam desconhecer rompimento de acordo

Em audiência realizada hoje (17) entre representantes da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF) e Ministério da Agricultura ficou reforçada para os servidores a tese de que os diversos Ministérios e o Planejamento não estão falando a mesma língua. O diretor da CONDSEF, Ismael José César, que acompanha o processo de negociação na Agricultura, revelou que os assessores diretos do ministro Roberto Rodrigues desconhecem qualquer rompimento dos acordos firmados entre governo e servidores regidos pelo Plano de Classificação de Cargos (PCC) do setor. Houve o compromisso de informar ao próprio ministro da atual situação das negociações no Planejamento. Desde quarta-feira os PCC´s da Agricultura decidiram paralisar suas atividades por tempo indeterminado. Em pelo menos seis estados as atividades administrativas do órgão já foram afetadas pela greve. Os servidores do setor já pararam no Rio de Janeiro (RJ), Bahia (BA), Santa Catarina (SC), Alagoas (AL), Minas Gerais (MG) e Goiânia (GO). Na terça (21), a CONDSEF promove manifestação em frente à sede do Ministério, em Brasília, seguido de assembléia que pode definir pela paralisação das atividades também na capital federal.



Os servidores estão dispostos a retornar suas atividades apenas quando o impasse com o Ministério do Planejamento for solucionado. Até lá, a tendência é de que o quadro nacional de greve seja ampliado, inclusive em outros órgãos que também possuem acordos firmados em 2005 e ainda não cumpridos como Fazenda, Funai, Educação, Funasa e Incra. “Em todos esses órgãos já existe movimentação de greve que tende a se ampliar”, avalia Pedro Armengol, diretor da CONDSEF.

Na terça ou quarta-feira, a Confederação deve ter uma reunião com representantes do Planejamento, Fazenda, Agricultura, Educação e Funai, além da participação da Secretaria-Geral da República e Casa Civil. A intenção é encontrar uma solução para o impasse que se instalou nesses órgãos quando foi sinalizado pelo Planejamento o rompimento dos acordos feitos ao longo de 2005.






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