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15/05 - Funai: Governo deve apresentar contraposta de carreira indigenista

Em reunião com a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) e membros da Comissão Nacional dos Servidores da Funai (Fundação Nacional do Índio), na última sexta-feira, o diretor de administração do órgão, Celso Alberici, deve apresentar em meados de junho uma minuta com contraposta de um plano de cargos e salários para o setor. Alberici reconheceu a luta dos servidores pela implantação do plano. Segundo ele, o governo ainda não definiu a relação de cargos que irão compor a nova carreira, entretanto afirmou que a categoria ficará satisfeita com o resultado da nova tabela. A contraproposta estaria sendo feita a partir do projeto de carreira apresentado pela Comissão Nacional Indigenista (PCI). Alberici disse ainda que a proposta deve vir com mudanças, mas não especificou quais seriam elas.



A idéia do governo é que a proposta seja entregue à Presidência da República até o final do primeiro semestre. Trabalham no projeto representantes da Funai, Ministério da Justiça, Planejamento e Casa Civil. Questionado sobre a inclusão de aposentados no Plano de Cargos e Salários a ser proposto, Alberici disse que o governo ainda não tinha uma posição sobre o assunto.

Sobre a contraproposta, o diretor antecipou apenas que a carreira deve ser constituída de cargos diferenciados para indigenistas e auxiliares, os últimos abrangendo profissionais específicos e pessoal de apoio. A proposta deve incorporar apenas servidores da Funai. A Condsef aguarda a minuta do plano de cargos para que suas filiadas discutam a proposta do governo com a base.

Negociação – Sobre a instalação da Mesa Setorial de Negociação do Ministério da Justiça, Alberici se comprometeu a buscar informações. O diretor anunciou ainda que uma coordenadoria deve ser criada para acompanhar os processos referentes à implantação do plano de cargos da Funai.

A Condsef alerta que os servidores devem estar mobilizados para cobrar do governo a implantação da carreira. “Se a categoria não estiver pronta para pressionar, a carreira indigenista corre sério risco de não sair do papel”, alertou Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da entidade.


 






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