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14/05 - Condsef critica postura da AGU em processo ainda em curso no STJ

Ao tentar antecipar decisão que cabe ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) de julgar processo de mobilização dos servidores da área ambiental (MMA, Ibama e ICMBio), a Advocacia-Geral da União (AGU) assume postura que merece repúdio. Essa é a visão da Condsef. A entidade aguarda publicação de acórdão do STJ que já julgou de forma parcial a paralisação dos servidores da área ambiental. Para o STJ, mantidos os serviços essenciais, a categoria tem todo o direito de se mobilizar. Após a decisão, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, passou a se pronunciar publicamente dizendo que vai solicitar do Ministério do Planejamento lista dos serviços considerados essenciais pelo governo a começar pelos setores que estão com atividades paralisadas. Para a Condsef essa é uma tentativa de antever e se intrometer em decisão sobre a qual o STJ ainda não se pronunciou.



“Além de praticar terrorismo com servidores ora mobilizados, isso é um desrespeito ao trabalho dos ministros do STJ envolvidos num julgamento ainda em curso”, criticou Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação. Costa acrescentou que não é papel da AGU definir normas que regulamentem o processo de mobilização dos servidores. “Este é um papel do Parlamento. Enquanto não há decisão sobre isso, vale o que foi decidido pelo STF”, disse. O secretário-geral se refere à decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou que enquanto não houver regulamentação de paralisação no setor público, vale a lei aplicada à iniciativa privada. Dessa forma, o Superior Tribunal de Justiça é o órgão competente para determinar limites e avaliar situações. “A AGU é responsável por defender interesses do governo e não por interferir, decidir e regulamentar normas que o servidor público deve seguir”, argumentou Costa.

A Condsef e sua assessoria jurídica seguem acompanhando de perto o andamento do processo que corre no STJ. A Confederação seguirá defendendo o direito dos servidores de sua base de se mobilizar quando esta se configurar o último recurso da categoria em defesa de seus direitos e em busca do atendimento de suas reivindicações. 






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