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10/10 – Condsef participa de manifesto da CUT em Cumbica contra privatização de aeroportos

Foto: Dino SantosMais de 600 dirigentes sindicais de todo o Brasil realizaram uma manifestação convocada pela CUT no aeroporto internacional de Cumbica em Guarulhos, na sexta-feira, 7. A Condsef participou da atividade contra a privatização de aeroportos, proposta pelo governo Dilma. O protesto também ganhou a adesão de funcionários da Infraero que pararam suas atividades por alguns momentos para se juntar aos manifestantes. Pelos corredores do aeroporto os trabalhadores em coro diziam palavras de ordem como “Dilma, se eu não me engano privatizar é coisa de tucano”. O projeto de privatização que o governo pretende implantar tendo como pretexto a Copa de 2014 é uma ameaça ao Estado brasileiro. A privatização é questionada uma vez que é uma agenda de campanha do candidato derrotado nas urnas. Além do quê, a entrega de portos e aeroportos nas mãos da iniciativa privada é considerada um risco para a segurança nacional.

Exatamente por ser questão de segurança nacional, pesquisas feitas ao redor do mundo apontam que 85% dos aeroportos está sob controle do Estado. A Condsef reforça a fileira na luta dos que defendem investimentos públicos para fortalecer a infraestrutura nos aeroportos. O governo Dilma não pode cometer o equívoco de entregar para a iniciativa privada os direitos de exploração de patrimônios da população brasileira. A presidenta se elegeu sob promessas de combater as privatizações e deve investir no fortalecimento do Estado brasileiro.

Protestos vão continuar – Depois do manifesto em Cumbica a CUT também vai promover atividades de protesto contra privatização dos aeroportos em Brasília e Campinas. A Condsef vai continuar participando de todos os manifestos em defesa do fortalecimento do Estado. Os aeroportos JK e Viracopos também estão na mira da privatização no projeto que o governo quer aprovar como parte das ações da Copa de 2014. Durante o manifesto em Cumbica, o presidente da CUT,  Artur Henrique, frisou que a luta contra a privatização é a luta por trabalho decente. “Não existe trabalho decente num mundo com terceirização, não existe trabalho decente com privatização, não existe trabalho decente com precarização do trabalho”.






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