A Condsef recebeu uma denúncia grave de perseguição a um diretor da entidade no estado de Mato Grosso (MT). O problema teve início quando o diretor da Confederação, Carlos Alberto Almeida, começou uma campanha por gestores ficha limpa na administração da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em MT. Almeida, que é servidor concursado da Funasa no estado, foi impedido de entrar em seu local de trabalho. Segundo ele a ordem foi dada pelo superintendente da Funasa-MT. Inconformada com o que considera uma afronta a todos os servidores que pregam a moralidade na administração pública a Condsef prepara uma grande reação a esta denúncia. No próximo dia 17, na plenária nacional da entidade, o assunto será colocado em pauta. O objetivo é aprovar uma campanha nacional exigindo ficha limpa não só de políticos, mas de todos os escolhidos para gerir a administração pública.
Os escândalos envolvendo denúncias na Funasa não vêm de hoje. A Controladoria-Geral da União já detectou mais de R$500 milhões em dinheiro público desviados da fundação em todo o Brasil. O Mato Grosso é um dos estados que apresenta maior problema com o mau uso do dinheiro público. A Condsef também vai levar o caso de perseguição ao diretor Carlos Alberto Almeida ao conhecimento do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A entidade já solicitou uma audiência com o ministro e recebeu retorno de seu gabinete informando que o encontro deve acontecer na segunda quinzena de fevereiro.
Apoio incondicional Nesta quinta-feira, 10, a Condsef também vai formalizar a denúncia na reunião da Mesa Nacional da Saúde. A Confederação vai solicitar providências para que a perseguição ao servidor e diretor da entidade cesse imediatamente. A Condsef recrimina veementemente retaliações dessa natureza e dá apoio incondicional a esta campanha ficha limpa. A expectativa é que ela seja estendida a todos os órgãos da administração pública federal.