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04/05 - Com Funai em greve, Planejamento volta a dizer que carreira só deve ser concluída em 2007

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF) voltou hoje ao Ministério do Planejamento (MPOG) para discutir a carreira reivindicada pelos servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai), em greve desde o dia 15 de março. Diretores da entidade foram recebidos por uma técnica responsável pela elaboração dos Planos de Carreira dentro do MPOG. Mais uma vez o Planejamento voltou a dizer que a carreira que deve abranger diversos órgãos que trabalham com populações indígenas só deve ser concluída em 2007. Os servidores da Funai mantêm uma greve nacional motivada pelo que consideram uma quebra de compromisso do governo. A categoria, que também participou de uma greve em 2005, já considerava certa a carreira para setor. Hoje, os cerca de dois mil funcionários da Funai, entre ativos e aposentados, são regidos pelo chamado Plano de Classificação de Cargos (PCC). Amanhã, uma assembléia deve discutir a greve da Funai em Brasília.



Na avaliação da CONDSEF a reunião de hoje em nada avançou nas discussões que vinham sendo travadas com o governo. Os representantes do MPOG informaram que não possuíam poder de decisão para tratar do assunto com os grevistas e sugeriram que a Confederação buscasse reuniões com o secretário de Recursos Humanos, Sérgio Mendonça ou o ministro Paulo Bernardo. “Há mais de duas semanas estamos tentando essas reuniões, inclusive com o auxílio de parlamentares aliados à causa dos servidores”, lembrou Josemilton Costa, secretário-geral da CONDSEF.

A direção da entidade reclama que o governo não abre um espaço de diálogo que possa colocar fim ao impasse que mantêm servidores de pelo menos cinco órgãos representados pela Confederação em greve. Além dos PCC´s do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Funai, que amanhã completam cinqüenta dias de paralisação, Incra e Ibama iniciaram hoje uma greve por tempo indeterminado.

A onda de paralisações vem sendo motivada pelo não cumprimento de acordos do governo com os servidores grevistas.


 






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