"Pela democracia, contra o racismo e o fascismo". Esses foram os motes centrais do ato histórico e legítimo que reuniu cerca de 4 mil na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesse domingo, 7 de junho. Unidos em defesa da democracia e pedindo o fim do governo Bolsonaro, servidores federais participaram. A Condsef/Fenadsef e o Sindsep-DF levaram bandeiras em defesa do setor público e cobraram respeito aos servidores.
Enquanto isso, Bolsonaro segue sem planos para combater a pandemia do novo coronavírus no Brasil. No lugar de assegurar mais investimento na promoção de políticas públicas e reforçar a necessidade de controle de aglomerações, essa semana o presidente do Brasil incentivou brasileiros a invadir hospitais no intuito de flagrar uma suposta situação de tranquilidade em UTI´s. O número de vítimas da Covid-19 ultrapassa 41 mil segundo dados do consórcio de veículos de imprensa criado depois que o governo promoveu um apagão na divulgação de dados oficiais do avanço da doença no Brasil.
Nesse cenário, servidores vem sendo cada vez mais demandados, mas no lugar de receberam apoio e valorização do governo, a categoria volta a ser alvo da intenção de uma redução salarial de servidores com salários a partir de 10 mil. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, trouxe mais uma vez o tema a tona.
Também essa semana, um comercial veiculado em diversas TV´s abertas trouxe revolta e indignação a muitos servidores. Patrocinado pela Fiesp para cobrar parlamentares a votar a favor do veto presidencial ao PLP 39 que impõe congelamento salarial e de direitos também a categorias que atuam na linha de frente do combate à Covid-19.
A semana que começou com a realização de um ato importante que mostrou a clara insatisfação de uma maioria com os rumos que o Brasil vem tomando, termina mostrando que ainda há muita luta pela frente. Sem desanimar, vamos relembrar aqui as notícias que foram destaque e deixar a já tradicional dica cultural da sexta a quem nos acompanha. Esse é o episódio 60 do conversa pública.
